quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Campanha de prevenção de acidentes no trânsito para o Carnaval começa a ser veiculada


Os vídeos terão forte apelo emocional para chamar a atenção para os perigos no trânsito

















Com objetivo de mobilizar a sociedade sobre a importância da educação no trânsito nas rodovias federais, o Ministério dos Transportes (MT) começa a veicular, no próximo domingo (3), a campanha para prevenção de acidentes no período de Carnaval. A campanha consiste em um vídeo de 30 segundos nas emissoras de televisão em oito capitais e banners em  portais de internet. A ação vai até o sábado (9), que coincide com o aumento do tráfego nas estradas.
O vídeo, disponível no site do MT, é o mesmo divulgado nos feriados de final do ano. As capitais para a veiculação foram escolhidas seguindo estatísticas da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e as orientações do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), que mostraram as regiões de maior índice de acidentes nas estradas: Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Goiânia (GO), Porto Alegre (RS), Recife (PE) e Salvador (BA).
O público da campanha é o motorista de todas as classes sociais. Para chegar a este alvo e o teor das peças publicitárias, o ministério encomendou uma pesquisa, em setembro do ano passado, que mostrou que os vídeos deveriam ter forte apelo emocional, e chamar a atenção para os perigos de ultrapassagem em locais proibidos e o excesso de velocidade.
No final de 2012, a campanha colaborou para a redução de 12% nas mortes nas rodovias, segundo dados da Polícia Rodoviária Federal.



Parada -Rodovia
Em dezembro do ano passado, foi lançada a Operação Integrada Parada-Rodovia 2012/2013 com foco na redução do número de acidentes no trânsito no período de 15 de dezembro a 13 de fevereiro de 2013.
Desenvolvida pelos ministérios das Cidades, Saúde, Transportes e Justiça, a operação faz parte do Parada – Um Pacto pela Vida, lançado pelo governo brasileiro em resposta a deliberação da ONU de reduzir em 50% o número de mortes no trânsito no mundo, durante o período de 2011 a 2020.
Entre as ações da Operação estarão a instalação de equipamentos eletrônicos controladores de velocidade como barreiras eletrônicas, pardais, controle de avanço de sinais e parada sobre faixas. A previsão é fechar o ano de 2012 com 1.650 equipamentos em operação. Até 2013, serão 2.696 equipamentos, que vão monitorar 5.392 faixas pelo prazo de cinco anos. Neste período, o governo federal investirá R$ 773,3 milhões no programa, com recursos previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).


Palestra do Ministro da Justiça sobre o programa "Crack, é possível vencer"



"CRACK, É ´POSSIVEL VENCER"




Durante palestra no Encontro Nacional com Novos Prefeitos e Prefeitas – Municípios Fortes, Brasil Sustentável, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, reafirmou as ações do governo federal no enfrentamento e prevenção ao uso de drogas, em especial as medidas para o tratamento de dependentes químicos e usuários de crack. O ministro apresentou um balanço das ações do programa “Crack, é possível vencer” realizadas em 2012 nos 13 estados – mais o Distrito Federal – que já aderiram ao programa.



De acordo com o ministro, dentre as principais propostas para 2013 está a pactuação com as outras 13 unidades da Federação. Em princípio, a prioridade será a adesão de municípios com mais de 200 mil habitantes. Os demais municípios poderão ter acesso a serviços e equipamentos, por meio do programa, desde que comprovem capacidade de execução.


O que é o programa?
É o programa lançado pelo Governo Federal com a finalidade de prevenir o uso e promover a atenção integral ao usuário de crack, bem como enfrentar o tráfico de drogas. Tem por objetivo aumentar a oferta de serviços de tratamento e atenção aos usuários e seus familiares, reduzir a oferta de drogas ilícitas por meio do enfrentamento ao tráfico e às organizações criminosas e promover ações de educação, informação e capacitação.

Observada a Lei nº 11.343/2006, o programa reúne diversas ações que envolvem diretamente as políticas de saúde, assistência social e segurança pública e, de forma complementar, ações de educação e de garantia de direitos. As ações são organizadas em três eixos temáticos: Prevenção, Cuidado e Autoridade.
Caberá aos estados, municípios e DF a instalação de instâncias de gestão integrada do programa em âmbito local, por meio de comitês, que articulem as áreas de segurança, saúde, assistência social, educação, entre outras, para o planejamento, execução e avaliação das ações.

fonte: http://blog.justica.gov.br/inicio/ministro-da-justica-reafirma-compromisso-do-governo-federal-no-enfrentamento-as-drogas/  -Postado em



segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

CAMPANHA CARNAVAL 2013 - Projeto

Tínhamos um projeto para o CARNAVAL 2103. Porém, pela falta de recursos próprios não foi possível executá-lo. Segue, logo abaixo, o projeto para conhecimento e também
como sugestão para que as pessoas, físicas e/ou jurídicas que tiverem interesse em colaborar, nos procurem para o próximo ano!
Outrossim, agradecemos a Empresa Bento de Transportes por ter disponibilizado seus ônibus (12 veículos) caso conseguíssemos os recursos.

Consistia em:



1 - DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

1.1  TÍTULO DO PROJETO: “SE BEBER NÃO DIRIJA!”

1.2  ENTIDADE COORDENADORA DO PROJETO: Conselho Municipal Antidrogas - COMAD


1.3 RESPONSÁVEIS PELO PROJETO: 


Adriana Baccin Lazzarotto – Presidente

Laércio pompermayer – Vice Presidente

Gerson Brum Machado – 1º Secretário

Gladis Cainelli – 2ª Secretária

Juliana Maioli – Secretária Executiva



JUSTIFICATIVA
Uma verdadeira batalha que segundo estudo da OMS (Organização Mundial da Saúde), mata mais de 1,2 milhões de pessoas por ano o que representa duas mortes por minuto. O estudo ainda ressalta que se mantida a tendência de crescimento dos últimos anos, em 2020 as mortes e lesões incapacitantes ocasionadas pelos acidentes de trânsito crescerão 60% e se tornarão a terceira causa de mortalidade e traumatismos, ficando à frente de outros problemas de saúde como a malária, tuberculose e a AIDS.No Brasil, são 192 milhões pessoas, 28 milhões de veículos e 8 milhões de motocicletas envolvidas nesta batalha com saldo anual que supera 1 milhão de acidentes (Um acidente à cada 30 segundos!), 350 mil feridos, 50 mil mortos (Uma vítima fatal à cada 11 minutos!) e com mais de 30 bilhões de reais de custos diretos e indiretos. Das 50 mil mortes, 35 mil, ou seja, 70% estão relacionadas diretamente ao álcool e as drogas. O Conselho Municipal Antidrogas dentre de suas atribuições investe em campanhas de prevenção ao uso de drogas e promoção da vida.



OBJETIVO
O objetivo deste projeto é contribuir para minimizar o número de acidentes causados por pessoas sob efeito de álcool ou outras drogas, minimizando desta forma o número expressivo de pessoas com deficiência adquirida (perda ou anormalidade de estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica que gera incapacidade para o desempenho de atividade, dentro do padrão considerado normal para o ser humano).


META

- Construir o processo de conscientização aos condutores de veículos para os riscos decorrentes de uma condução sob efeito de álcool ou outras drogas.

- Identificar situações e trabalhar na redução de danos em parceria com entidades governamentais e não governamentais para diminuição do número de casos em que as pessoas ficam permanentemente comprometidas.

- Promover ações de sensibilização para divulgação do trabalho realizado, e estabelecimento de parcerias.

- Reduzir o número de acidentes.

- Divulgar parceria das entidades, empresas.



PÚBLICO REFERENCIADO

Destina-se a condutores de automóveis e motocicletas e população em geral que trafeguem seja dirigindo ou a pedestres, para a conscientização das consequências da mistura álcool e direção. 

RECURSOS FINANCEIROS: dados omitidos no post, disponíveis no Conselho.



*FRETAMENTO DE ÔNIBUS  ( a verificar)

*Todos os serviços precisam de uma semana para execução/colocação. Pedem brevidade no envio de material (campanhas e logos)

 

METODOLOGIA

* Abordagem em espaço público;

* Distribuição de material informativo;

* Fixação em veículos coletivos;

* Colocação de faixas em locais estratégicos;



PARCERIAS

·        Empresas de transportes coletivos

·        Prefeitura Municipal

·        Brigada Militar

·        Empresas privadas

·        Imprensa Local

                             

AVALIAÇÃO
Após trinta dias verificar comparando com o ano de 2012 se houve  alteração nas estatísticas locais, fornecidas pela Brigada Militar, Hospital Tacchini e Pronto Atendimento 24 horas. Levando-se em conta a possibilidade de dar continuidade durante todo o ano de 2013 da referida campanha.



Bento Gonçalves, dia vinte e oito de janeiro de 2013.


Sugestões para adesivos dos ônibus e táxis:




 

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Internação à força de viciados divide opinião de médicos

Especialistas só concordam em um ponto: internação compulsória não deve ser operação repressiva apenas para tirar os viciados das ruas. Veja os argumentos contra e a favor

BBC |
BBC

Sob uma forte polêmica, começa a funcionar nesta segunda-feira (21.01.2013) um acordo entre autoridades de São Paulo que tornará mais ágil a internação forçada de usuários de crack em clínicas de desintoxicação.
Especialistas ouvidos pela BBC Brasil disseram esperar que a ação não se revele mais uma operação repressiva como já ocorreu no passado na Cracolândia – com o intuito aparente de apenas tirar os dependentes de drogas do centro da cidade, sem uma forma efetiva de tratamento.


A ação é baseada em um termo de cooperação técnica assinado pelo governo do Estado, Tribunal de Justiça, Ministério Público e OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). Ela cria uma equipe integrada por médicos, assistentes sociais e juízes sediados no Cratod (Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas), no Parque da Luz, próximo a região da Cracolândia.



Getty Images
Homem fumando crack: internação compulsória divide médicos
Segundo o desembargador Antônio Carlos Malheiros – responsável pela parte do TJ na parceria – os dependentes químicos serão levados ao local a fim de passarem por avaliação médica. Caso o usuário necessite de uma internação e se recuse a submeter-se a ela, promotores pedirão a um juiz de plantão que decida sobre uma internação compulsória.
Hoje a lei brasileira prevê três tipos de internação: voluntária, involuntária (por determinação do médico e familiares, se o paciente não tiver condições de decidir) e compulsória (por decisão judicial). Por ordem do juiz, os dependentes de crack que necessitarem serão imediatamente levados contra sua vontade para uma clínica especializada conveniada com o o governo. Todo o processo deve ocorrer em poucas horas.


Ao anunciar a parceria na semana retrasada, o governador Geraldo Alckmin afirmou que o Estado dispõe de aproximadamente 700 leitos especializados para atender os dependentes químicos, a maioria em clínicas conveniadas. Leia abaixo as opiniões dos médicos psiquiatras Ronaldo Laranjeira e Dartiu Xavier da Silveira, ambos da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) sobre o tema da internação forçada.
Contra
Para o psiquiatra Dartiu Xavier da Silveira, a internação forçada é negativa, de maneira geral. Ela se justifica apenas em aproximadamente 5% dos casos, quando o dependente de crack também apresenta um problema mental grave.
Segundo ele, o tratamento de usuários de drogas mais efetivo é voluntário e envolve visitas regulares a clínicas e centros especializados. Silveira é um renomado professor da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), onde coordena o Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes.
Segundo ele, há situações específicas, do ponto de vista médico, nas quais se justifica a internação involuntária. Isso acontece quando o paciente apresenta psicose (delírios de perseguição e alucinações) ou risco iminente de suicídio.
"Essa pessoa pode não ter um juízo crítico da realidade e então cometer um absurdo, mas não é o crack que faz isso com ele, é o problema mental", disse.





Ele afirmou ainda que, embora os estudos sobre o tema sejam controversos, a taxa de recuperação dos dependentes é maior em um contexto ambulatorial do que no de uma internação.
"É relativamente fácil alguém ficar longe da droga quando está internado, isolado, em condições ideais. O difícil é se manter longe da droga quando você volta para o convívio com a família, com o emprego, com os problemas", disse.
"A consequência é que a grande maioria recai no primeiro mês depois da internação. Além do custo ser muito maior que um tratamento ambulatorial, a eficácia é menor".
Silveira afirmou que a população de rua pode ser tratada de forma ambulatorial. Essa abordagem já é usada com frequentadores da Cracolândia.
"Isso já é empregado de uma forma muito bem feita", disse.
O psiquiatra defende ainda que sejam oferecidos aos usuários o benefício das moradias assistidas – chamadas no exterior de "halfway houses", hoje ainda insuficientes no Estado –, onde eles receberiam além do teto, acompanhamento médico e ajuda para conseguir emprego e se restabelecer socialmente.
Sobre as críticas de que o número de dependentes na região não diminui ao longo dos anos, Silveira explica que o problema da Cracolândia é majoritariamente social e não médico.

"A condição de miséria da população de rua é decorrência de uma omissão do Estado, da falta de acesso a moradia, à saúde, à educação. O estado de vulnerabilidade em que eles se encontram os torna suscetíveis a se tornar dependentes químicos, mas a droga é consequência e não causa".

Segundo ele, frequentemente as autoridades fazem operações massivas na Cracolândia nas quais prevalece o caráter agressivo e repressivo em detrimento do tratamento por meio do convencimento. Ele citou como exemplo ações ocorridas no início do ano passado – onde policiais militares apenas espalharam os frequentadores da Cracolândia pelo centro da cidade. "(Essas medidas) destroem anos de trabalho de confiança estabelecida entre o agente de saúde e o morador de rua".



Getty Images
Dependentes na Cracolândia: drogas são a consequência, e não a causa do problema, defende médico

"A gente precisa começar a dar a essa população condições mínimas de cidadania, de qualidade de vida. Isso é uma coisa que o Estado não quer encarar. (A atual ação) me parece mais uma tentativa de tomar uma medida com um impacto midiático, político".
"Mas a gente sabe que isso não vai resolver o problema. Um tipo de proposição dessa ordem é algo que não seria aceito em um país de primeiro mundo".
A favor
Para o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, internar de forma compulsória moradores de rua extremamente dependentes de crack é um "ato de solidariedade".
Segundo ele, a maioria das pessoas que chegam contra sua vontade em clínicas de tratamento acabam aderindo voluntariamente ao tratamento após os primeiros dias de internação. Laranjeira é professor da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e uma das maiores autoridades no assunto no país.
Ele se diz favorável à facilitação das internações compulsórias em casos extremos, desde que acompanhada de uma linha especial de cuidados ao paciente após sua desintoxicação inicial. Ou seja, apenas em casos realmente necessários, sem a adoção de uma abordagem simplista ou higienista, para ocultar um "problema" urbano.
"Você tem que cuidar daquelas pessoas que estão desmaiadas na rua (devido ao uso abusivo do crack). Isso é um ato de solidariedade e não cárcere privado", disse.
Segundo Laranjeira, a maioria dos países democráticos já tem mecanismos para viabilizar a internação compulsória.
"Na Suécia, 30% do tratamento psiquiátrico é coercitivo. Os Estados Unidos têm pesquisas que mostram a eficiência desse tratamento e a classe média no Brasil já vem fazendo isso há muito tempo também".
Segundo ele, a internação por ordem judicial está prevista na lei brasileira e já é bastante comum em São Paulo, mesmo antes do início da atual parceria anunciada pelo governo. Dos cerca de 100 leitos de uma clínica chefiada por Laranjeira no interior do Estado, 50% são ocupados por pessoas internadas por ordem judicial. Ele diz acreditar que a tendência se repete em toda a rede especializada no tratamento de dependentes químicos.
"Toda semana eu faço uma ou duas internações (forçadas) na minha clínica. Mais de 90% delas em uma semana se tornam voluntárias", disse.





Segundo Laranjeira, a pessoa que necessita de uma internação à força chega à clínica em uma situação grave, na qual é praticamente incapaz de discernir o que é melhor para ela. Quando a crise inicial passa, ela começa a ter condições de analisar a situação e acaba concordando com o tratamento.

De acordo com o psiquiatra, o governo de São Paulo já deu um passo significativo quando começou a abrir leitos (30 atualmente) para internação de mulheres grávidas usuárias de crack. Na opinião do médico, nesses casos a internação involuntária é muito necessária, pois não envolve apenas a saúde da mãe, mas também a do bebê.
De acordo com Laranjeira, quando uma pessoa é internada compulsoriamente por estar em um estado emergencial de dependência, seu período médio de permanência na clínica não deve ultrapassar dois meses. Uma vez estabilizado, o paciente deve ser submetido a uma fase de tratamento ambulatorial – frequentando uma clínica especializada uma ou duas vezes por semana, para receber acompanhamento médico, psicológico e de assistentes sociais.
No caso dos moradores de rua – que não podem passar por esse tratamento enquanto hospedados na casa de familiares – ele defende o uso de moradias assistidas. Elas são necessárias pois é comum que o usuário de crack que acaba numa cracolândia não tenha mais emprego, bens e esteja afastado da família. Nessas moradias, o usuário pode entrar ou sair livremente e recebe apoio do Estado para reconstruir sua vida – ao mesmo tempo que tem a dependência química monitorada.


sábado, 19 de janeiro de 2013

JORNAL SEMANÁRIO - EDIÇÃO 2892 - 19/01/2013

Editorial

O crack não é brincadeira teórica

Edição 2892 - sábado 19/01/2013

19/01/2013 11:01:24
 
Não bastasse o flagelo das drogas que arruina o nosso país, um novo problema preocupa a nação: as gestantes que são usuárias de crack. Os filhos desta pandemia crescem de uma maneira preocupante nas principais cidades brasileiras.

É fato notório que o uso de crack na sociedade contemporânea é algo disseminado há anos na mídia brasileira. Todavia, a nação necessita da ampliação de um novo debate sobre este gravíssimo problema de saúde pública que, a cada ano, vitima pessoas de diferentes estados e classes sociais. 

O crack, a chamada “pedra da morte”, surgiu nos anos 1980, porém já possui mais usuários do que a cocaína. Outro fator que assusta a saúde pública brasileira, onde perdemos os nossos filhos, netos, sobrinhos e conhecidos para algo que nos foge do controle. Eis que a tamanha dependência física ocasionada por este “Mal do Século” gera uma terrível ação sobre o sistema nervoso central, vindo o viciado a falecer em pouco intervalo de tempo.

Desde a última década, houve um aumento considerável no número de dependentes da droga, assim como teve, também, o aumento de gestantes que aderiram a ela.

Um estudo levantado há três anos pelo 2º Juizado da Infância e Juventude na capital gaúcha,  revelou que em torno de 70% das crianças existentes em abrigos são filhas de mães viciadas em crack. Pior que este dado alarmante, são os casos de mães dependentes que vendem ou trocam os próprios bebês por alguma quantidade da droga.

O crack vem realizando um efeito dominó na sociedade brasileira nos últimos anos. Hoje, mulheres aprisionadas pela droga abandonam seus bebês em latas de lixo, terrenos baldios e em portas de residências. Com isso, surgem os problemas na adoção dos pequenos abandonados. Tios, avós, pais e outros parentes têm a prioridade da guarda dos filhos que são tirados de mães e pais usuários desta substância maléfica.

Além do aqui exposto, os bebês filhos de mães usuárias começam, precocemente, a desenvolver sintomas da crise de abstinência, herdado na gestação. Logo, os recém-nascidos já enfrentam problemas como, por exemplo, dores no corpo, músculos enrijecidos e dificuldade na hora de se alimentar e sofrimentos com a insônia. Os problemas crônicos de saúde surgem com o passar dos anos. Ainda há o risco de contágio de doenças como a AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis.

É dada a hora da sociedade brasileira perceber que não adianta pensar em tratamento para algo que não tem cura. O crack não tem cura. É preciso pensar em segurança pública, controlando a entrada de drogas em nosso país, fechando as fronteiras e coibindo o tráfico em nossas cidades. A educação começa dentro de casa e continua em sala de aula. Não há mais tempo para brincar com teorias diante de um monstro disfarçado de pedra branca. A omissão é risco de vida.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

EVENTOS 2013

 V SIMPÓSIO - 2013 
EVENTO A OCORRER !!!!!!!

INSCREVAM-SE
DIAS 24 E 25 DE MAIO


Ou através do COMAD, pelo e-mail: saude.comad@bentogoncalves.rs.gov.br

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