quarta-feira, 29 de maio de 2013

MATERIAL FORNECIDO PELO SENAD

Dentro das necessidades de obtermos material referente às drogas, contatamos a SECRETARIA NACIONAL DE POLÍTICAS SOBRE DROGAS - SENAD, solicitando cartilhas e demais publicações. Fomos prontamente atendidos pela Secretária Nacional de Políticas sobre Drogas, a Sra.Paulina do Carmo Arruda Vieira Duarte. 

Fizemos o contato no início deste ano e em seguida recebemos as caixas. O material foi avaliado pelo Conselho, em plenária e aprovado.

Recebemos cartilhas, legislação nacional, relatórios que serão utilizados em futuras ações. 
Este material todo fica à disposição para empréstimo a quem necessitar de informações para pesquisas e afins. 

Desta forma, com a colaboração de instituições públicas e ONGs,  estamos compondo o  acervo do COMAD





terça-feira, 28 de maio de 2013

Foundation for Drug-Free World - Los Angeles (USA)

1°World.... 


Encontrei a Foundation for Drug-Free World em Los Angeles, vi que eles tinham material sobre drogas em vários idiomas.


Solicitei. 

Acaba de chegar! 


Totalmente FREE, um material de excelente qualidade, com DVD, apostila educativa, boxes com cartilhas e cartazes...

V SIMPÓSIO NACIONAL DE DEPENDENCIA QUIMICA

Ocorreu neste final de semana, em Bento Gonçalves o V Simpósio de Dependência Química onde as temáticas tratadas foram:

- Os jovens e as drogas;
- Como os jovens tem se relacionado com os meios eletrônicos;
- Programas de Tratamento.

Dentro destes blocos foram discutidas alternativas de tratamento, a quem interessa liberar a maconha, como as drogas 'funcionam' no organismo das pessoas, quando os relacionamentos e jogos na internet e a tecnologia em si viram problema, o álcool e sua indiscriminada utilização como droga lícita e assim por diante.

Como as drogas foram tratadas em vários países (Portugal, Suécia, Holanda, EUA, etc) e quais os índices de diminuição e aumento respectivos a liberação do uso (como medicinal, inclusive).

Estes e outros assuntos foram debatidos por profissionais de alto calibre, os quais evidenciaram a real preocupação com nossa juventude e o uso exacerbado de álcool entre outras drogas.

Alguns highlights do simpósio a seguir:











terça-feira, 21 de maio de 2013

Estresse causado pelo trabalho favorece depressão e abuso de álcool

Pesquisa diz que 57% dos entrevistados não dispensam drinques após o expediente

Por Minha Vida - publicado em 22/03/2013


Um trabalho desenvolvido pela entidade inglesa Mind, dedicada a questões ligadas à saúde mental, demonstrou que o estado de tensão gerado pelo trabalho pode levar ao abuso no consumo de álcool e outras drogas, além de favorecer a depressão. As informações foram publicadas dia 19 de março no jornal Daily Mail.

A organização ouviu duas mil pessoas com idades entre 18 e 40 anos. Segundo os autores, mais de um terço dos adultos apontam o trabalho como o aspecto mais estressante, acima de preocupações com dinheiro e saúde. Além disso, 9% dos entrevistados já pediram demissão de algum trabalho alegando estresse e 25% admitiram ter vontade de fazer o mesmo.

O estudo também mostra que 57% dos pesquisados não dispensam um ou mais drinques após o expediente e 14% afirmaram beber mesmo durante a jornada de trabalho. Cigarro e remédios para dormir também são comumente empregados como maneiras de lidar com o problema. O ambiente de trabalho ainda seria responsável por 7% dos pensamentos ligados ao suicídio, subindo para 10% nas pessoas com idades entre 18 e 24 anos.

Os pesquisadores afirmam que um entre seis trabalhadores vive quadro de depressão, estresse e ansiedade e a maioria dos administradores não se sente capacitada para dar apoio nesses casos. Eles acreditam que esses resultados podem indicar o estresse no trabalho como maior causa de desenvolvimento de vícios.

Passe uma semana com menos estresse no trabalho

O estresse figura entre os problemas de saúde que os executivos do Brasil mais enfrentam sem dúvida. O corpo todo sofre com essa rotina estressante e até mesmo a empresa tem prejuízos, já que o desempenho fica prejudicado quando a saúde está debilitada. Para aliviar esse sufoco, o Minha Vida foi atrás de especialistas de diversas áreas e elaborou um plano de sete dias com hábitos simples e mais relaxantes. Considere os dias seis e sete como sábado e domingo e boa semana!

Dia 1

Evite que a tensão se acumule
Comece o quanto antes a descarregar a sua ansiedade e o nervosismo que vão surgir por causa da lista de compromissos e problemas. Aposte em objetos relaxantes: bolinhas macias para apertar, massageadores, fone de ouvido para ouvir músicas, entre outros.
Conheça oito inovações tecnológicas que ajudam você a relaxar

Faça uma caminhada no horário de almoço
Pode ser sozinho ou com algum colega, mas evite conversar sobre o trabalho. A ideia é se distrair e se movimentar. Segundo o professor de educação física Márcio Aldecoa, da Life PQV, dá para perceber os benefícios logo nos primeiros minutos: "A caminhada reequilibra os padrões fisiológicos porque libera hormônios que promovem o bem-estar". 

Dia 1

Evite que a tensão se acumule
Comece o quanto antes a descarregar a sua ansiedade e o nervosismo que vão surgir por causa da lista de compromissos e problemas. Aposte em objetos relaxantes: bolinhas macias para apertar, massageadores, fone de ouvido para ouvir músicas, entre outros.
Conheça oito inovações tecnológicas que ajudam você a relaxar

Faça uma caminhada no horário de almoço
Pode ser sozinho ou com algum colega, mas evite conversar sobre o trabalho. A ideia é se distrair e se movimentar. Segundo o professor de educação física Márcio Aldecoa, da Life PQV, dá para perceber os benefícios logo nos primeiros minutos: "A caminhada reequilibra os padrões fisiológicos porque libera hormônios que promovem o bem-estar". 

http://www.minhavida.com.br/bem-estar/galerias/16180-estresse-causado-pelo-trabalho-favorece-depressao-e-abuso-de-alcool?goback=.gde_1884738_member_242505463

Médicos deveriam se submeter a exames de drogas e álcool


21/05/2013

Mark Guidera
 
Para melhorar a segurança dos pacientes, os hospitais devem examinar aleatoriamente seus médicos quanto ao uso de drogas e álcool, da mesma forma que outras grandes indústrias fazem para proteger seus clientes.
A recomendação está sendo feita por especialistas da Universidade Johns Hopkins (EUA).
Além disso, dizem os especialistas, as instituições médicas devem seguir o exemplo de outras indústrias de alto risco, como as companhias aéreas, ferrovias e usinas nucleares, e defendem que os médicos sejam testados para disfunções geradas por drogas ou álcool imediatamente após uma morte inesperada de um paciente ou outro evento significativo.
"Os pacientes podem ser melhor protegidos contra danos evitáveis. Médicos e empregadores poderão contar com uma redução nos eventos negativos não-intencionais, acidentes, troca de mão-de-obra, e a identificação precoce de um problema debilitante," escrevem os autores Julius Cuong Pham, Peter Pronovost e Gregory Skipper no The Journal of the American Medical Association.
Os autores observam que "o teste obrigatório de álcool e de drogas para os médicos envolvidos com mortes inesperadas ou eventos sentinela não é uma prática em Medicina" ainda que os médicos sejam tão suscetíveis ao vício em álcool, narcóticos e sedativos quanto o público em geral - um evento sentinela é um incidente que resulta em morte ou danos físicos graves.
Eles recomendam que os hospitais tomem uma série de medidas como modelo para resolver esse negligenciado problema da segurança dos pacientes:
  • Exame físico obrigatório, testes de drogas ou ambos, antes da contratação de um médico por um hospital;
  • um programa aleatório de testes de álcool e de drogas;
  • uma política para testes de rotina de drogas e álcool para todos os médicos envolvidos com eventos sentinela que levem à morte do paciente;
  • estabelecimento de normas padrão por um hospital regulador nacional ou organismo de credenciamento.
Nos casos em que um médico esteja sem condições, o hospital poderia "suspender ou revogar os privilégios e, em alguns dos casos, relatar o caso para o organismo de licenciamento estadual," escrevem os autores.
Médicos com disfunção deveriam se submeter a tratamento e acompanhamento de rotina, como condição para continuar a exercer a profissão e contar com os privilégios hospitalares.
"Os pacientes e seus familiares têm o direito de ser protegidos de médicos deficientes," argumentam os autores. "Em outras indústrias de alto risco, este direito é garantido por regulamentos e fiscalização. Não deveria ser assim com a Medicina? Um sistema robusto para identificar médicos deficientes pode aumentar o profissionalismo que a revisão por pares procura proteger."

Novo Manual de Doenças Mentais chega cercado de polêmica

17/05/2013
Com informações da BBC

A quinta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, ou DSM-5, conhecido como a "Bíblia da psiquiatria", será lançada neste fim de semana, nos EUA, cercada de muita polêmica.
Há meses, especialistas e leigos vêm discutindo como as mudanças previstas na nova edição manual, elaborado pela Associação Americana de Psiquiatria (American Psychiatric Association, ou APA, na sigla em inglês), poderão impactar o diagnóstico de doenças mentais.
Segundo seus críticos, o novo manual amplia ainda mais o número de doenças mentais, além de aumentar as chances de alguém ser diagnosticado com os transtornos já existentes, reduzindo o número de sintomas necessários para que um paciente se encaixe em determinado diagnóstico.
Com isso, cresceria o número de pessoas tratadas com medicamentos para transtornos mentais - e, consequentemente, o mercado para a indústria farmacêutica.
Uma das principais críticas é a de que o DSM-5 estaria transformando em doenças comportamentos até agora considerados comuns, como o sofrimento após a perda de alguém próximo (a partir de agora, o luto que durar mais de duas semanas será considerado sintoma de depressão), colocando em discussão a fronteira entre o que é considerado "normal" e o que pode ser definido como doença mental.
"As fronteiras da psiquiatria continuam a se expandir; a esfera do normal está encolhendo", disse o psiquiatra Allen Frances, que comandou a comissão responsável pela quarta edição do DSM, em uma carta ao jornal The New York Times.
"Como presidente da Força-Tarefa do DSM-IV, eu devo assumir responsabilidade parcial por essa inflação de diagnósticos. Decisões que pareciam fazer sentido foram exploradas por empresas farmacêuticas em campanhas de marketing agressivas e enganosas. Elas venderam a ideia de que problemas da vida cotidiana são na verdade doenças mentais, causadas por desequilíbrios químicos e curadas com uma pílula", diz Frances, que é professor emérito da Universidade de Duke, na Carolina do Norte, e um dos maiores críticos do DSM-5.
Loucura ética
Publicado desde 1952 pela APA, que é considerada a organização psiquiátrica mais influente do mundo, o DSM é usado por médicos de todo o planeta, inclusive do Brasil, além de servir como base para a classificação de doenças mentais incluídas pela OMS (Organização Mundial da Saúde) na Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde.
Com tamanho impacto no diagnóstico e tratamento de doenças mentais no mundo todo, o DSM sempre foi alvo de polêmicas a cada nova edição. A última, de 1994, foi revisada em 2000.
"As edições anteriores foram provavelmente ainda piores que o DSM-5 vai ser", disse à BBC Brasil a psicóloga Paula Caplan, da Universidade de Harvard, que durante dois anos participou da comissão responsável pela elaboração da edição anterior.
Caplan diz ter abandonado a comissão "por questões éticas e profissionais" e por ter testemunhado o que classifica de "distorções" em pesquisas.
Ela aborda o tema no livro They Say You are Crazy: How the World's Most Powerful Psychiatrists Decide Who's Normal ("Eles dizem que você é louco: Como os psiquiatras mais poderosos do mundo decidem quem é normal", em tradução livre).
"Há pelo menos 20 anos, tem-se tratado como doença mental quase todo tipo de comportamento ou sentimento humano", diz Caplan.
Alguém defende?
Desta vez, porém, as críticas vieram até da maior organização de pesquisa em saúde mental do mundo, o National Institute of Mental Health (Instituto Nacional de Saúde Mental, ou NIMH, na sigla em inglês), ligado ao governo norte-americano.
Na semana passada, o diretor do NIMH, Thomas Insel, anunciou que o instituto está "reorientando suas pesquisas" e se distanciando das categorias do DSM.
"A fraqueza (do DSM) é sua falta de fundamentação", escreveu Insel em seu blog. "Seus diagnósticos são baseados no consenso sobre grupos de sintomas clínicos, não em qualquer avaliação objetiva em laboratório."
"Os pacientes com doenças mentais merecem algo melhor", disse Insel, ao mencionar o Projeto de Pesquisa em Domínio de Critérios (Research Domain Criteria, ou RDoC, na sigla em inglês), em que o NIMH pretende desenvolver um sistema de classificação de doenças mentais mais preciso, que inclua genética, ciência cognitiva "e outros níveis de informação".
Problema psiquiátrico
Em resposta às críticas de Insel, o presidente do grupo que elabora o DSM-5, David Kupfer, professor de psiquiatria na Universidade de Pittsburgh, disse que esforços como o do RDoC são "vitais para o contínuo progresso da nossa compreensão coletiva dos transtornos mentais", mas ressaltou que "não podem nos servir aqui e agora e não podem substituir o DSM-5".
"O novo manual (DSM-5) representa o mais sólido sistema atualmente disponível para classificar doenças (mentais). Reflete o progresso que fizemos em várias áreas importantes", disse Kupfer.
Na verdade, é difícil se livrar do DSM.
Para que recebam reembolso das seguradoras de saúde por tratamentos, os pacientes precisam que as doenças das quais sofrem sejam diagnosticadas oficialmente.
"O impacto do DSM é muito amplo", disse à BBC Brasil o psicoterapeuta Gary Greenberg, autor do livro The Book of Woe: The DSM and the Unmaking of Psychiatry ("O livro do Infortúnio: O DSM e o desfazer da psiquiatria", em tradução livre).
"As pessoas não deveriam se preocupar especificamente com o DSM-5, as versões anteriores já fizeram seu estrago. O que o DSM-5 está fazendo é chamar a atenção para os problemas atuais da psiquiatria, mas isso deve preocupar mais os psiquiatras do que os pacientes", disse.

http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=polemica-novo-manual-doencas-mentais&id=8844&goback=.gde_2351724_member_242415556